Burnout: Entenda as Causas, Sintomas e Como Evitar o Esgotamento Emocional
Entender como o corpo reage quando escondemos o que sentimos é essencial para quem busca equilíbrio emocional e saúde integral. Reprimir emoções pode gerar sobrecarga cerebral e física, comprometendo o bem-estar a longo prazo.
Por Divanilson França — Bem Na Mente
Desde a infância, aprendemos a conter expressões emocionais para sermos aceitos. Esse comportamento, embora socialmente útil, pode se tornar prejudicial quando transformado em hábito. Reprimir emoções gera uma distância entre o que sentimos e o que demonstramos — um tipo de desconexão interna que o cérebro interpreta como ameaça.
Pesquisas em neurociência mostram que, ao suprimir uma emoção, a amígdala continua ativa, enviando sinais de alerta ao corpo. O córtex pré-frontal tenta inibir essa resposta, mas o esforço constante consome energia mental e reduz a capacidade de autorregulação emocional. O resultado é tensão crônica, insônia e até somatização.
Estudos apontam que emoções reprimidas estão associadas ao aumento de cortisol, queda da imunidade e maior risco de doenças psicossomáticas. A longo prazo, o corpo armazena essas reações como padrões automáticos, tornando a pessoa mais suscetível a ansiedade e fadiga mental.
Expressar emoções de forma equilibrada não significa explosão, mas comunicação consciente. Falar, escrever ou refletir sobre o que se sente ajuda o cérebro a reprocessar memórias e reduzir reatividade. Estudos mostram que pessoas que expressam seus sentimentos de maneira saudável apresentam melhor funcionamento imunológico e maior sensação de vitalidade.
Recuperar a saúde emocional não é eliminar emoções negativas, mas aprender a lidar com elas de forma inteligente. A aceitação emocional é uma habilidade que se fortalece com prática e autoconhecimento.
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